Para a Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – a quarta fase do PROMOT (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), que entra em vigor em janeiro de 2014, é uma evolução importante e natural do programa, que teve início em 2003.

Desde sua primeira fase até a atual (PROMOT III), o programa tem atingindo resultados expressivos na redução das emissões. Devido ao esforço e investimento das fabricantes em novas tecnologias, os índices de emissão de monóxido de carbono foram reduzidos em mais de 80%.

A motocicleta se adequou às exigências do PROMOT. e, como resultado, alcançou em apenas seis anos níveis de emissões semelhantes aos dos automóveis – que levaram vinte e três anos para percorrer o mesmo processo.

Para alcançar os patamares exigidos pelo programa, as motocicletas receberam inovações tecnológicas, com destaque para catalisador e injeção eletrônica em veículos de baixa cilindrada. “O mito de que a motocicleta polui mais que o carro precisa acabar”, afirma o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes.

Evolução do Promot:

Fase Início da Vigência Monóxido de Carbono (g/km) Hidrocarbonetos (g/km) Óxidos de Nitrogênio (g/km)
PROMOT I 2003 13,0 3,0 0,3
PROMOT II 2005 5,5 1,2 0,3
PROMOT III 2009 2,0 0,3 0,15

Novidades do Promot IV

Uma das inovações a serem incorporadas na nova etapa é a mudança nos procedimentos de ensaio de homologação, ou seja, no processo que avalia se o veículo está sendo produzido dentro dos padrões exigidos pelo PROMOT. Esses procedimentos passarão a ser mais rigorosos para a determinação dos gases de escapamento, seguindo os mesmos moldes da regulamentação da Comunidade Européia.

Outra novidade diz respeito ao controle de produção. Os fabricantes de motociclos deverão apresentar semestralmente ao IBAMA um relatório com o resultado dos ensaios de emissões, e esses devem ser realizados em laboratórios acreditados pelo INMETRO ou aceitos pelo IBAMA, seja no Brasil ou exterior.

Além disso, será exigida a aplicação dos fatores de deterioração, garantindo uma durabilidade mínima na eficiência das emissões, regra essa até então inexistente no nosso mercado.

“As motocicletas produzidas no Brasil já são exportadas para mais de 60 países, o que mostra sua qualidade e atendimento às normas internacionais. Ainda assim, acreditamos que a implantação do PROMOT IV será muito bem vinda, melhorando ainda mais a relação do veículo com o meio ambiente”, conclui Paes.

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