Reduzir os níveis de emissões de poluentes se tornou uma questão de certificação de capacitação tecnológica para os fabricantes de motocicletas em todo o mundo. O destaque fica com o Brasil, que se tornou uma referência internacional no assunto emissões após a criação do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), atualmente em sua quarta fase.

 

Desde sua primeira fase, iniciada em 2003, o programa vem atingindo resultados expressivos na redução das emissões, em cumprimento ao cronograma estabelecido. Devido ao constante aporte de investimento dos fabricantes em novas tecnologias, os índices de emissão de monóxido de carbono pelas motocicletas produzidas no País foram reduzidos em mais de 80%.

Uma das inovações incorporadas na nova etapa (Promot IV) foi a mudança nos procedimentos de ensaio de homologação, que passaram a ser mais rigorosos para a determinação do nível de contaminantes nos gases de escapamento.

“Em pouco mais de 10 anos, as motocicletas produzidas no Polo Industrial de Manaus atingiram o mesmo nível de emissões que os demais veículos automotores conseguiram em 25 anos, por determinação do Proconve”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

Entre as demais evoluções tecnológicas adotadas nos veículos motorizados de duas rodas, a indústria brasileira implantou, já em 2005, a injeção eletrônica de combustível e os catalisadores no sistema de escapamento nas motocicletas de baixa cilindrada, recursos até então disponíveis apenas em automóveis.

Ainda nessa direção, destacamos o empreendimento realizado pelas empresas nacionais, que inovaram e lançaram em 2009 a primeira motocicleta bicombustível do mundo. Atualmente, quase 60% da produção nacional são de motocicletas equipadas com motores que permitem a utilização de gasolina ou etanol.

Outro tema a ser destacado pela entidade diz respeito à segurança. Exemplo disso foi a maturidade que a indústria de duas rodas atingiu com a Resolução 509/2014 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que define que as motocicletas saiam das fábricas equipadas com novos sistemas de frenagem.

“Ao avaliarmos o padrão de qualidade, as inovações tecnológicas e nível do desempenho das motocicletas produzidas no Brasil, sem dúvida podemos competir, em igualdade de condições, com qualquer produto global. A dinâmica que caracteriza a nossa indústria de veículos automotores de duas rodas possibilita seu pronto atendimento aos desafios constantes da produção e mercado brasileiros”, comenta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Investimentos em Segurança

Desde 2008, a indústria brasileira de motocicletas equipa seus produtos com o sistema de frenagem ABS e, portanto, mostra-se preparada para atender as novas regulamentações relacionadas ao tema. De acordo com a recente resolução do Contran sobre o tema, a partir de 2016 as motos inferiores a 300 cilindradas deverão contar também com um sistema de frenagem combinada das rodas (CBS) ou opcionalmente o sistema eletrônico antitravamento das rodas (ABS). Nas motos com 300 ou mais cilindradas o ABS será obrigatório como equipamento original.

“Nosso principal incentivador é o consumidor, que está cada vez mais exigente e busca conforto e segurança. Investindo em desenvolvimento e pesquisa, o setor de duas rodas no Brasil está altamente qualificado e se destaca entre os principais polos produtivos de veículos de duas rodas do mundo”, finaliza Fermanian.

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas

Com 39 anos de história e 12 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares representa, no país, os interesses dos fabricantes de transporte em Duas Rodas, além de investir fortemente em ações que tenham por objetivo a busca pela paz no trânsito e pilotagem defensiva.

Bastante representativa, a fabricação nacional de motocicletas – majoritariamente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) – está entre as seis maiores do mundo. No segmento de bicicletas, o Brasil se encontra na quarta posição entre os produtores mundiais. No total, as fabricantes geram aproximadamente 16 mil empregos diretos no PIM.

MOTOCICLETAS

BICICLETAS

Frota nacional: mais de 20 milhões

Frota nacional: mais de 70 milhões

Produção anual: cerca de 1,3 milhão
de unidades

Produção anual: acima de 4 milhões de unidades

6º maior produtor mundial

4º maior produtor mundial

Para conhecer mais sobre os trabalhos da ABRACICLO, acesse o site www.abraciclo.com.br.

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Outubro, 2015

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